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segunda-feira, 18 de março de 2013

Entrevista com Alan Magalhães baterista da banda Metalwar


A entrevista de hoje é com Alan Magalhães (Baterista) fundador da banda de Heavy Power Metal "Metalwar" formada na cidade de Feira de Santana no ano de 2004. A entrevista foi concedida a Guilherme Neto onde foram abordado assuntos sobre o próprio 'batera', participação no PDR 2013,  sobre o evento do Grito Rock em Feira com participação da Krisiun e sobre o futuro do Metal Baiano..



Com que idade você começou a tocar bateria?
Alan - Salve grande Guilherme, antes gostaria de agradecer pela entrevista e consideração que você tem pela METALWAR; 
Bem, eu comecei os primeiros passos com 20 anos, e com esse tempo todo, ainda não aprendi a tocar, faço apenas o básico e o velho feijão com arroz, rsrs; e devido ao pouco tempo nessa correria do dia a dia ( trabalho, faculdade, etc ), tem se tornado cada vez menor o tempo para poder treinar e aprender coisa novas.

Você se lembra o motivo pelo qual escolheu este instrumento? 
Alan - Cara, motivo em especial não tenho lembrança; mas sei que desde cedo foi o instrumento que mais me identifiquei; e olha que quando comecei com idéia de banda nas primeiras “brincadeiras”, os amigos da época queriam que tocasse baixo, mas foi algo que não deu muito certo e de lá pra cá sempre estive a frente desse instrumento.

Quais são as suas maiores influências na música?
Alan - Eu nunca fui muito de ficar pesquisando um batera em si, mas lembro de fazes em que eu achava determinado batera com técnicas interessantes. O primeiro ao qual eu tive alguma influencia foi BILL WARD ( BLACK SABBATH ), Quando conheci o DREAM THEATER, num primeiro momento vi que era um batera muito técnico, mais como não era o tipo de som que eu procurava, não dei atenção, porem quando toquei na MARTYDOM um dos álbuns do DREAM (Falling Into Infinity) me influenciou muito para tocar som extremo. O último batera que me influenciou mesmo com rapidez, técnica e agressividade foi  Doc – Krzystof Raczowski ( VADER ) e depois de ver o cara tocando ao vivo, onde pude vê-lo em cima do palco, puts eu me sentir um ótimo sanfoneiro, rsrsrsrss


Conte-nos um pouco sobre a história da Metalwar?
Alan - A METALWAR surgiu da minha necessidade de tocar o estilo que eu mais gostava, pois eu vinha de duas bandas de extremo, já que na época a maioria queria montar banda de extremo. Porem eu queria montar uma banda de Heavy com algumas pitadas extremas, e ai em 2004 conseguir juntar alguns amigos que também gostaram da minha proposta, e com um detalhe que sempre bati na banda e até hoje carregamos conosco, o NO KEYSBOARD, NO BALLADS, rsrs. O caminho até o primeiro CD-DEMO foi árduo, mas conseguimos lançar um material com uma ótima qualidade por se tratar de um primeiro registro que acabou sendo o nosso cartão de visita; tivemos outras mudanças de formação também até chegar a gravação do nosso primeiro EP, que com a gravação do nosso primeiro clipe também deu uma atrasada no material já que queira lançar junto com o EP, mas no final deu tudo certo; e atualmente estamos com um formação mais sólida e montando material novo para o nosso próximo EP, ta aí um resumo da banda.

Quem compõe e quais os temas mais abordados nas letras?
Alan - As letras atualmente são compostas pelo vocalista, mas no inicio eram dele e do antigo guitarrista. Em relação às composições, são feitas pelo guitarrista que vem com as idéias, nós sentamos em conjunto e analisamos o que é ou não identidade da METALWAR, e sempre que percebo a possibilidade de entrar um arranjo mais extremo, eu vou e palpito.

Palco do Rock 2013 uma análise da participação da Metalwar...
Alan - Foi a segunda vez que tentamos participação no festival, e inicialmente não esperávamos ser classificados; estávamos despreocupados quanto a isso, e quando saiu o resultado com o nosso nome, ficamos contentes e passei a articular para registrar esse momento da banda, o qual estou vendo como vamos lançar esse material que foi gravado lá. O palco do rock foi um evento muito importante p banda, pois nos deu uma maior visibilidade, e pôde mostrar para nós, como esta a nossa receptividade para um público muito diferenciado, já que lá temos pessoas que curtem desse o punk e rock’n’roll ao metal extremo. Tivemos boas críticas e um resultado bastante satisfatório, e veremos se não que vem poderemos estar mais uma vez tocando no festival. 

No Evento do Grito Rock em Feira, houve muita ansiedade para abrir o show da Krisiun? O  público curtiu muito o show?
Alan - Sim, com certeza, estávamos ansiosos para abrir o show de uma banda com renome internacional, mas ocorreu o contrário, eles acabaram abrindo o nosso show, rsrrsr. E infelizmente fomos à última banda, e a galera que segurou até o final, curtiu e gradeou muito lá no nosso som. Quero aproveitar a deixa, e agradecer ao Daniel Lord que soube entender a nossa posição, pois no mesmo dia iríamos tocar em Valente no evento dele, e diante do convite para abrimos o show do Krisiun, conversamos e ele entendeu nossa posição, já que sempre somos claros perante a banda e organizadores de show.

Algum trabalho novo a ser lançado nesse ano de 2013?
Alan - Esse ano estamos ai já compondo material novo para lançar mais um EP; um novo clipe também de um das músicas novas e estamos analisando como lançaremos o material que foi filmado  no palco do Rock

Como você ver a cena Underground na Bahia hoje?
Alan - Confusa, pois temos muitos que falam de underground na teoria, e na prática nada. Os shows que acontecem em toda Bahia sempre dão prejuízo pra quem organiza; os que criticam, não organizam nada e não fazem nada para mudar a cena. Temos amigos que sabemos que curtem som, e quando o show acontece, esses mesmos amigos não comparecem. Os radicais falam de valorizar as bandas locais, mas tem pena de pagar R$ 15,00 para pegar um show do que dizem que curtem; bandas que procuram richa uma com a outra, não ajudam, e procuram competição entre si, sendo que todas estão no mesmo barco. Com relação a shows maiores, ultimamente vendo acontecendo com certa ascensão, o que é bom, pois podemos pegar show de bandas que nunca pensaríamos em ver; e é ai também que analisamos o outro lado dos que conseguem pagar um ingresso mais caro de até R$ 100,00 sem reclamar, e ao mesmo tempo reclamam de show onde o valor é entre R$ 10,00 e R$ 15,00. E pra finalizar esse tópico, é muito triste ver alguns organizadores que querem fazer show de qualquer jeito sem nenhuma preocupação com as partes envolvidas ( banda, estrutura e público), e os que querem fazer Festivais com muitas bandas, sem querer ao mínimo pagar a passagem pra banda ir tocar e querendo que a mesma vá tocar de graça, fazer show assim é muito cômodo e fácil. Atualmente estou com uma visão pessimista do undergroud e sei que isso não ira mudar e sim piorar.

Valew Alan, muito obrigado pela entrevista!! O espaço tá aberto pra suas considerações finais..
Alan - Quero agradece a vc grande Guilherme pela oportunidade em me entrevistar e poder expor um pouco do meu ponto de vista de falar da MEATLWAR. Agradecer também a galera que nos acompanha em todo esse tempo, e que está sempre presente em nossos shows; agradecer ao pessoal do FEIRA COLETIVO que tem dado um apoio a METALWAR nesses últimos tempo e a você grande irmão da cena que vem desenvolvendo um ótimo trabalho divulgando a cena na Bahia e divulgando todas independente de estilo e gosto musical, e como sempre dizemos no inicio dos shows: “... A METALWAR SE FAZ PRESENTE ....”  Hail!!!!
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