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O rock and roll chegou ao século XXI completando cinco décadas de existência e dando indícios de certo desgaste, depois de tanto expandir sua fórmula básica. Do progressivo ao punk, do art-rock ao heavy metal, do hard rock ao grunge, voltar às raízes parecia o único antídoto ou a saída remanescente quando nada mais restava para se inventar. A geração dos 90’s já retratava o aborrecimento, como se àquela altura o rock houvesse perdido o senso de diversão e se afogado num mar de apatia. Porém, nos anos que se seguiram, a necessidade de suprimir as tendências suicidas não demorou a falar mais alto. Era chegado o momento de virar o jogo, de recuperar os clichês vitais. Em outras palavras, era a vez do revival. É de se supor que as exigências maiores do público entusiasta do revival sejam diferentes daquela procura habitual pelo novo.