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Wilson Santana |
Matéria Originalmente publicada no J
ornal A Tarde por Kátia Borges
Punk hardcore, com influência de Dead Kennedy, Ratos de Porão e Replicantes. O som está bem mais pesado. Efeito da nova formação, com a entrada do baixista André Cunha, como explica Wilson Santana, 41, baterista que faz as vezes de produtor da PDM, sigla com que a Pastel de Miolos corre o País há 18 anos. Um reconhecimento à quilometragem sai ainda em 2013: o tributo Eu Não Quero Ser O Que Você Quer, reunindo 34 bandas. Além de brasileiras, como Vivendo do Ócio (BA), Lobotomia (SP) e Jason (RJ), grupos de Portugal, Finlândia, Alemanha, Peru e Argentina. A iniciativa mobiliza um pool de selos - BigBross (BA), Brechó Discos (BA), Tamborete (RJ), SubFolk (PB), São Rock Discos (BA), Verbo 21 (BA), Panela Rock (CE) e Suportmax (BA) -, e a capa é assinada pelo cartunista Bruno Aziz. E não é só isso.
A cervejaria Berenice, do chef Diogo Pereira, põe na mesa, em breve, uma beer comemorativa à maioridade da banda. Mas, como a vida é dura, Wilson mantém a sustentabilidade do negócio com a venda de produtos personalizados, bonés, ímãs de geladeira, adesivos e camisetas, que são comercializados via net (www.facebook.com/brechodiscos e pasteldemiolos.wordpress.com). Em outubro, eles tocam no subúrbio, já botando na roda o repertório do novo CD, Novas ideias, velhas ideais, que será lançado em 2014. Antes, sai um splitCD, em parceria com a argentina Estamos En Eso. Vida longa à PDM.