terça-feira, 29 de maio de 2012

Roqueiros baianos fazem sucesso em Luxemburgo com a benção de Slash, ex Guns N’ Roses.

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Por: Carlos Tourinho(Réporter)
No último dia 4 de janeiro de 2012 foi publicado no Jornal Contacto um artigo que escrevi sobre os músicos baianos Fred Barreto e Lucas Ferraz, integrantes da banda Porn Queen.

Fiquei feliz por encontrá-los - coincidentemente meus conterrâneos - aqui em Luxemburgo no pub George and Dragon, onde conversamos sobre a banda, projetos e como eles vieram parar no Grão-Ducado.


O artigo que escrevi para o Jornal Contacto (jornal de língua portuguesa luxemburguês que eu eventualmente colaboro) pode ser lido na íntegra abaixo:

"É imperativo que usemos o modo de se expressar e os jargões brasileiros para bem descrever as trajetórias dos dois talentosos músicos, Lucas Ferraz e Fred Barreto, ambos provenientes de Salvador da Bahia, a primeira capital do Brasil. O baiano tem a fama de ter alma de artista, cultura forte. Dizem que os que de lá provêm, não nascem, e sim estréiam. Inclusive, a velha cidade já revelou grandes nomes do Rock and Roll brasileiro, como Raul Seixas e Camisa de Vênus. Parece que a tradição se perpetua.
Não somente as origens e gostos musicais de Fred e Lucas são os mesmos, mas ambos começaram suas carreiras tocando em bandas de Rock quando ainda viviam em Salvador. Hoje em dia, os roqueiros brasileiros se reencontraram no velho continente e fazem som com muito estilo junto aos músicos luxemburgueses, Dan Fastro (baixo) e Yves Deville (bateria), na banda de Hard Rock de nome insinuante - Porn Queen. “É uma homenagem às atrizes pornô”, explica Lucas. “Sexo tem tudo a ver com Rock”, completa Fred. Apesar do título provocativo, não há nada de devasso na banda, e sim música de muito boa qualidade.
Fred Barreto foi o primeiro a chegar à Europa. Depois de viajar pelo continente, viver de música em Portugal, o músico de 36 anos decidiu partir para a terra da sua esposa, a Alemanha, em 2007. Hoje reside em Nittel, perto de Tréveris, a uma ponte de distância do território luxemburguês. Fred, além de ser o guitarrista e um dos fundadores da Porn Queen, lidera um trio de Blues que se apresenta em bares e festivais regionais. O projeto se chama Fred Barreto Group e alimenta a paixão do guitarrista pelo gênero de raízes afro-americanas, um dos grandes influenciadores históricos do mesmo Rock and Roll que ele exibe magistralmente ao se apresentar nos concertos da Porn Queen. E eles não são poucos. Para o início de 2012 estão previstos 15 shows em 13 países Europeus. Tudo começa em Luxemburgo no dia 29 de Fevereiro, na Kulturfabrik - Esch, onde eles abrirão o show de Richie Kotzen.
O vocalista e guitarrista Lucas Ferraz de 33 anos – fã entusiasmado do Guns N' Roses - igualmente começou a sua história em terras européias em 2007. Seguindo os passos da família, que já residia no Grão-Ducado, decidiu deixar o marasmo que lhe assolava no Brasil rumo à busca do seu grande sonho – fundar uma banda de Rock de sucesso. Nem tudo foi fácil no ínicio da carreira internacional do jovem músico. Ao chegar a Luxemburgo se deparou com as corriqueiras diferenças culturais e lingüísticas, além de alguns fracassos na tentativa de montar a banda ideal. No entanto, ele frisa que a forma acolhedora com que os luxemburgueses lhe receberam deu-lhe força para trabalhar duro - às vezes em empregos não tão empolgantes quanto os dos tempos do Brasil - até finalmente chegar o almejado dia da recompensa, o sucesso da Porn Queen, junto ao velho amigo Fred.
Tal sucesso veio graças ao talento da banda, mas também à ajuda de um ilustre padrinho de renome internacional. Lucas chamou à atenção de Slash, ex-integrante da aclamada banda Guns N' Roses, ao criar uma fan page sobre o famoso guitarrista no twitter. Em pouco tempo eles passaram a se corresponder, e em 2010, por influência também de Olivier Toth, diretor do Rock Hall em Luxemburgo, a Porn Queen fez a abertura do show do Slash com um público estimado de mais de 5 mil pessoas. Dali por diante, a banda emplacou, criou identidade, amadureceu e passou a abrir shows de nomes como Duff Mckagan, Texas, dentre outros. Ademais, tocaram no palco principal do Rock um Knuedler e, para fechar com chave de ouro, em 2011 mais uma vez abriram o show para o agora amigo Slash, no Le Zénith em Paris, para 7000 fãs enlouquecidos a gritar: “Porn Queen, Porn Queen”! “Aquilo só poderia ser alucinação”, disseram Fred e Lucas sem acreditar no seu tremendo sucesso na França. Já quanto ao sucesso em Luxemburgo, esse está mais do que garantido. Basta ouvi-los para comprovar.
Mais sobre a Porn Queen pode ser encontrado no website: http://www.pornqueenband.com 


         Repórter: Carlos Tourinho de Abreu.


Taedium Vitae HC - A Morte do Poder [1997]

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Banda: Taedium Vitae HC

Gênero: Punk Rock\ Hardcore

Origem: Salvador\ba

Álbum: A Morte do Poder

Ano: 1997

Integrantes:

Vocal: Roberio/Roberto
Baixo: Amilton (Dí-Bule)
Bateria: Roberto

Tracks:
1 Renegados azuis
2 A Morte do Poder
3 O Levante das massas
4 Lampião
5 Operários
6 Inconsciência Negra
7 A saga do vencedor
8 Patrões em fuga
9 Homem no Palanque
10 O Último Homem
11 Delirio Burguês
12 Média Mental
13 A Rota


Notas:
Extraido da Fita k7 Demo de 1997 da Taedium Vitae Hc.
Banda do underground de Salvador.
Em breve novas faixas!
Formação Atual
Vocal: Roberto
Guitarra: Pingo
Baixo: Russo
Bateria: Bob

Nancyta e os Grazzers - Nancyta e os Grazzers [2002]

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Banda: Nancyta e os Grazzers

Gênero: Art Rock\Alternative Rock\Experimental

Origem:  Salvador\Ba

Álbum: Nancyta e os Grazzers

Ano: 2002

Integrantes:
Nancyta (voz)
André T (guitarra)
Rex (bateria)
CH (baixo)

Tracks:
01-I don´t know
02-Afheganistix
03-Capas de celular
04-Esse coqueiro
05-Minhoca azul d grude
06-Negra Melodia
07-Chuá Groove
08-Minimoney (peça logo o seu)
09-Possessed me
10-Grazzaliens
11-Remember
12-Não vou t perturbar
13-vinheta

Ungodly - Ungodly [2005]

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Banda: Ungodly

Gênero:Black Metal\Death Metal

Origem:  Salvador\Ba

Álbum: Ungodly

Ano: 2005

Integrantes:
Arnaldo Asmodeus : Vocais
Thiago Nogueira : Bateria
Joel Moncorvo : Baixo
Tony Assis : Guitarra
Daniel : Guitarra

Tracks:
01.The Ungodly Prayer
02. Ungodly
03. Laid in Ashes
04. Murderers in the name of God
05. Perpetuating the Truth
06. Possessed by the Lie
07. Hate Celebration
08. Damned Creation
09. The Beast Within
10. Pestilince of the Limbo

Batrákia: Hard Rock (Salvador \ Bahia)

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Release :
"Banda baiana que usa das influências dos anos 80 para criar um som moderno e versátil, que passeia entre a pegada do hard tradicional e as novas tendências do rock. Nas suas composições, utiliza de recursos clássicos do hard rock, com um vocal marcante associado a uma guitarra solo de bastante presença. Letras, em sua maioria português, profundas e com melodias cativantes. Com presença de palco e carisma, a Batrákia vem trabalhando, no decorrer dos anos, com o objetivo de melhorar sua música e se fazer agradável à todos os amantes do rock n' roll."

Banda: Batrákia

Gênero: Hard Rock

Origem: Salvador

Formação:
Dell Brito-Backing Vocal, Guitarra Base
Bruno Pussy-Voz
John Daltro-Guitarra Solo
Chico Brito-Bateria
Lucas Vieira-Backing Vocal, Baixo

Links:

Primeiro Clipe da Fracassados do Underground

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Além do destaque por ser mais uma prova da peculiar criatividade baiana para nomes de bandas e pelo barulho legal que fazem com seu punk-rock descompromissado, a Fracassados do Undergroundtambém é conhecida por ser “a banda de Fabão”, aka Fábio Esteves (vocal), uma lenda viva bastante popular na boemia roqueira soteropolitana. No último sábado (26), os Fracassados realizaram o show de lançamento de seu clipe Durmo Acordado, na livraria Saraiva, em um shopping de Salvador. “Fracassados na Saraiva?” foi uma pergunta recorrente feita pelos que conhecem o som e o clima dos shows dos caras. Mas até que a apresentação rolou com tudo nos conformes – fora a cerveja no chão e o espanto de alguns clientes desavisados – e funcionou legal para marcar o lançamento do vídeo. Durmo Acordado foi dirigido por Nívia Reis e soma-se à boa safra de videoclipes baianos, com destaque pra edição com cortes bem sacados – que te deixam com vontade de ver o clipe novamente – e, é claro, pra atuação de Fabão.
Assistam o clipe e confiram as fotos do show de lançamento:

Trepanator: Entrevista com Valter Musael, Confiram !!!!

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Entrevista com Valter Musael (Guitarra\Trepanator) concedida a Val Oliveira(Reidjou)...Confiram !!!


1 – Valter conte-nos sobre a criação da Trepanator. Antes, vocês tocavam na banda de Heavy Soul Brave. Como se deu a mudança? Por que optaram pelo Thrash? 

R – Desde já muito obrigado pelo espaço. O Trepanator foi criado a partir da ideia de 4 integrantes dessa outra banda. Havia o interesse da parte de Gil (vocal), Danilo (bateria), Alan (guitarra) e Adriano (baixo) em fazer Thrash Metal inspirado por bandas como Slayer, Kreator, Exodus, Dorsal Atlântica, Taurus, que só pôde se concretizar com a saída do quinto componente da Soul Brave, um guitarrista. Ficou claro que o desempenho nas novas composições era melhor, e aí veio a minha entrada na banda, abraçando a proposta. Com a amizade de um bom tempo com os outros integrantes, o entrosamento ficou mais fácil e rápido. O nome veio de uma sugestão de Gil e Danilo, de uma cirurgia craniana conhecida como trepanação.


2 – A banda assumiu uma postura sonora e visual inspirada nos primórdios dos anos 80. Com uma tendência de algumas novas bandas seguirem também isso, vocês não temeram ficarem estigmatizados como seguidores de moda, de se sentirem datados? 

R – Bom, sobre a postura da banda é simples: nós ouvimos e nos inspiramos nas várias vertentes do metal que têm compromisso com o underground sejam de qualquer época. Mas no caso do thrash metal, preferimos o som cru e rápido dos primórdios, em vez das fusões que se tornaram até mais comuns (misturas com "industrial", "new", "groove" e outras invenções que as bandas passaram a chamar de thrash metal). É diferente do desenvolvimento que tiveram o black e o death, por exemplo, com inovações interessantes (e outras não) no decorrer do tempo. Este resgate é interessante para o caso do thrash metal, tentar uma evolução a partir de onde não se deveria ter parado. De qualquer forma, outros elementos também se refletem em nosso som, e alguns ouvidos mais atentos já perceberam e nos deram um retorno sobre isso. Só temos a agradecer. Não procuramos seguir fórmulas cegas, nem fazer uma cópia genérica. Fazemos um som no ano atual inspirados pelo som que vale ser exaltado.


3 – As musicas da banda são empolgantes. Como tem sido a reação do publico ao longo dos shows já feitos? 

R – São as melhores reações que poderíamos esperar, pois a cada show vejo o publico curtindo e cantando junto. Em algumas músicas, cantam até a letra completa, em outras, o refrão, e isso acaba tornando os nossos shows ainda mais empolgantes e as vezes até surpreendentes.

4 – Nota-se que a banda compôs musicas no nosso idioma e no inglês. Faz parte da proposta da banda? No futuro, continuarão assim ou se fixaram em apenas um idioma? 

R – Cantar nos 2 idiomas hoje, sim, faz parte da proposta da banda, porém a maioria das músicas é em português e não vemos porque alterar isso. É uma forma de homenagear a cena brasileira que tanto influencia a banda.


5 – Fale-nos sobre a temática lírica da banda. 

R – Falamos sobre o caos e a existência, a destruição sempre iminente, os prazeres mórbidos, as crenças vazias, as conquistas primitivas e a exaltação do underground.


6 – Uma nova geração de bangers vem surgindo e aderindo ao movimento “old school”. Oque a banda acha disso? Como todo movimento cultural é cíclico, acha que esse revival pode durar ou passar novamente por um período de ostracismo? 

R – Não encaramos oldschool como um "movimento". É fato que muitas bandas antigas, até extintas, estão sendo mais valorizadas hoje do que na época em que estiveram na ativa. E isso é válido, se não houver banalização. O que não se deve é fechar os olhos para as excelentes bandas que não se enquadram nesse período, mas que também contribuíram em som e postura. Também não se deve achar que qualquer coisa gravada nos anos 80 é mais importante que uma gravação atual. Eliminando essas distorções que às vezes parecem existir por aí, vemos esse resgate como definitivo. É reconhecer nas bandas pioneiras o valor que elas sempre tiveram.


7 – A cena de Salvador tem ficado sem bons espaços para tocar, e o publico tem escasseado em alguns eventos. Quais idéias vocês poriam em pratica ou sugeririam para que isso seja contornado? 

R – Hoje, organizamos eventos nos espaços que temos. Não enxergamos solução imediata, pois muitas casas fecham as portas, mas sobre a quantidade de público, uma ideia seria combinar as datas em conjunto com outros produtores. Há fins de semana que não tem nenhum show, mas na semana seguinte tem dois que dividem o público. Poderia haver uma união dos produtores onde todos poderiam sair ganhando. Mas o caso é mais complexo, vemos shows de bandas internacionais com pouco público, e olhe que shows desses são raros por aqui. Por outro lado, a cena do interior e da região metropolitana vem produzindo bons eventos que merecem ser conferidos.


8 – A banda lançou recentemente a primeira demo, intitulada “Surra”. Como tem sido a receptividade? Por que apenas 3 faixas? 

R – Inicialmente seriam 5 faixas, mas pelo andamento das gravações, preferimos apenas lançar as 3 que saíram mais próximas do que pretendíamos. Pelos comentários dos bangers e pelas resenhas que lemos, a recepção tem sido boa, recebemos muito apoio, e ouvimos também as críticas para melhorar no que for preciso.


9 – Quais os planos da Trepanator para o futuro? 

R – As propostas para esse ano são gravar o novo material, que é um EP com 5 faixas, e fazer algumas datas pelo interior da Bahia.


10 – Valter, obrigado pela atenção. O espaço final é seu. 

R – Gostaria de agradecer a todos os amigos e apoiadores do Trepanator, aos headbangers que comparecem aos eventos, e principalmente a você, Valmar Oliveira, pelo espaço e pela paciência. Obrigado e continue sempre com esse trabalho que é muito foda.

Fonte: (Reidjou)


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